segunda-feira, 28 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
NAMORANDO ESTRELAS
As estrelas dormem em disfarce
Namoram-me do céu
São muitas, são belas
Piscam e beijam-me
Mandam beijos cometas,
Beijos de prata.
E eu aqui na Terra
Sou apenas um ponto,
Um alvo suicida;
Sou encantadamente atingido...
Adoro tudo isso
Agora não tem volta
Quero sempre revê-las
Nada mais importa,
Pois sou namorado
E timidamente amante das estrelas.
Marcus Leone
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
PALAVRA
Signos e sonhos
Palavra é...
Mais do que se pode pensar,
Menos o que não se pode registrar.
Palavra é o que está posto
E ninguém vê.
Palavra é aposto
Sou eu e você.
Palavra diz e desdiz
E a essa altura,
O coração já não pensa.
Palavra é dura,
Mas também é fruição.
Linda esta palavra:
F R U I Ç Ã O!
Palavra é dom,
Palavra é som,
É pura emoção.
Mas meu amigo entenda
e sem qualquer contenda
no momento
palavra pra mim é PALAVRÃO
Marcus Leone
Palavra é...
Mais do que se pode pensar,
Menos o que não se pode registrar.
Palavra é o que está posto
E ninguém vê.
Palavra é aposto
Sou eu e você.
Palavra diz e desdiz
E a essa altura,
O coração já não pensa.
Palavra é dura,
Mas também é fruição.
Linda esta palavra:
F R U I Ç Ã O!
Palavra é dom,
Palavra é som,
É pura emoção.
Mas meu amigo entenda
e sem qualquer contenda
no momento
palavra pra mim é PALAVRÃO
Marcus Leone
sábado, 29 de agosto de 2009
SIGNIFICAÇÃO
uma rosa
minha força
minha vida
toda a lua
a solidão
o destino
os raios,
eternos raios
de sol
as palavras mostram-me o universo
e você, apenas quem sou.
muito obrigado.
Marcus Leone
minha força
minha vida
toda a lua
a solidão
o destino
os raios,
eternos raios
de sol
as palavras mostram-me o universo
e você, apenas quem sou.
muito obrigado.
Marcus Leone
O SONO DA ESTRELA
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
ONÍRICA MUSA
Você chegou, meu sonho bom!
Você é leve, libérrima e linda.
Você me salva...
Você é tudo o que preciso agora.
Salva-me da solidão e do pior de mim!
Já posso sentir o sabor da felicidade,
ainda que seja por alguns segundos.
Agora tenho uma única certeza:
estou livre e vivo,
apenas por estar contigo.
MArcus Leone
Você é leve, libérrima e linda.
Você me salva...
Você é tudo o que preciso agora.
Salva-me da solidão e do pior de mim!
Já posso sentir o sabor da felicidade,
ainda que seja por alguns segundos.
Agora tenho uma única certeza:
estou livre e vivo,
apenas por estar contigo.
MArcus Leone
SÁBADO AMARELO II
Hoje não tem pressa, nem trânsito, nem trabalho
Hoje é sábado e tenho medo
Estou só...
Que droga de vida! Que droga!
O agora é inevitável.
O tempo ainda vive e se arrasta sobre mim.
As paredes do quarto riem de mim
O relógio cadencia minha dor... tortura-me.
Estou sufocado, preso; só.
Agora é só eu e o pior de mim...
Marcus Leone
Hoje é sábado e tenho medo
Estou só...
Que droga de vida! Que droga!
O agora é inevitável.
O tempo ainda vive e se arrasta sobre mim.
As paredes do quarto riem de mim
O relógio cadencia minha dor... tortura-me.
Estou sufocado, preso; só.
Agora é só eu e o pior de mim...
Marcus Leone
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
SONETO DO INSTINTO VENCIDO
Tão formosa tu és tanto e tanto
Que de frêmito e sobejo tenho teus gemidos
Rosto belo d'um ar gélido delinquido
Ouço sempre um belo pranto derramado
És o som das marés revoltas
Que sob o sol ludicamente ecoa
E segues riscando o mar
e tudo que habita em meu pequeno mundo
Num espaço infinito de segundos escondidos
Penso num rejeito estreito d'um instinto
E não destrono o inconsciente consciente de mim
Mas da Terra e de tua ida me desfaço agora,
Pois meu pranto, meu mar e poesia
Já repousam no peito de minha amada verossímil.
Marcus Leone
Que de frêmito e sobejo tenho teus gemidos
Rosto belo d'um ar gélido delinquido
Ouço sempre um belo pranto derramado
És o som das marés revoltas
Que sob o sol ludicamente ecoa
E segues riscando o mar
e tudo que habita em meu pequeno mundo
Num espaço infinito de segundos escondidos
Penso num rejeito estreito d'um instinto
E não destrono o inconsciente consciente de mim
Mas da Terra e de tua ida me desfaço agora,
Pois meu pranto, meu mar e poesia
Já repousam no peito de minha amada verossímil.
Marcus Leone
domingo, 2 de agosto de 2009
O TELEFONE
O telefone toca...
Penso três vezes em atendê-lo
Penso três maneiras de levar a vida.
O telefone dá mais um toque
Resolvo parar de pensar
A vida não cansa e não pode esperar.
O telefone espera-me estático.
Resolvo de súbto correr até lá.
Triiiim! Triiiim! Triiiim!
É um ultimato
A vida é uma charada contínua
O telefone consigo alcançar:
Alô!?, Alô!?, Alô!?
E nada.
Segue um som agudo e insistente
Agora é tarde,
A vida passou
Eu morri de esperar.
Marcus Leone
Penso três vezes em atendê-lo
Penso três maneiras de levar a vida.
O telefone dá mais um toque
Resolvo parar de pensar
A vida não cansa e não pode esperar.
O telefone espera-me estático.
Resolvo de súbto correr até lá.
Triiiim! Triiiim! Triiiim!
É um ultimato
A vida é uma charada contínua
O telefone consigo alcançar:
Alô!?, Alô!?, Alô!?
E nada.
Segue um som agudo e insistente
Agora é tarde,
A vida passou
Eu morri de esperar.
Marcus Leone
SEMPRE CHEGAMOS ÀS DUAS
São duas e quarenta e cinco da tarde
o agora é inevitável.
Sempre chegamos às duas.
Agora tenho que trabalhar...
O relógio foi quebrado
mas o tempo ainda vive.
O tempo é o homem,
se arrasta e corre em si mesmo.
Sempre as seis sinto dor,
uma dor camaleoa.
Sinto a dor de um sorriso
sempre às seis da manhã de domingo.
Mas choro dolorido
sempre às seis horas de um dia triste.
Agora vem a CHUVA...
Lava tudo
Menos o TEMPO imundo
que se arrasta e resiste concomitantemente
Marcus Leone
o agora é inevitável.
Sempre chegamos às duas.
Agora tenho que trabalhar...
O relógio foi quebrado
mas o tempo ainda vive.
O tempo é o homem,
se arrasta e corre em si mesmo.
Sempre as seis sinto dor,
uma dor camaleoa.
Sinto a dor de um sorriso
sempre às seis da manhã de domingo.
Mas choro dolorido
sempre às seis horas de um dia triste.
Agora vem a CHUVA...
Lava tudo
Menos o TEMPO imundo
que se arrasta e resiste concomitantemente
Marcus Leone
quinta-feira, 30 de julho de 2009
CAMERA EYE
linda, lindíssima fotografia.
chega doer nos olhos.
é colírio para as minhas retinas tão fatigadas...
o mundo precisa disso, precisa de você.
é amarela, é sol,
é demais, é de montão!
é beleza, é sensibilidade
é o que não pode ser dito
em personificação.
Marcus Leone
chega doer nos olhos.
é colírio para as minhas retinas tão fatigadas...
o mundo precisa disso, precisa de você.
é amarela, é sol,
é demais, é de montão!
é beleza, é sensibilidade
é o que não pode ser dito
em personificação.
Marcus Leone
quinta-feira, 16 de julho de 2009
DO ESPÍRITO
Longe, muito longe daqui vive um anjo. Não tem nome, nem rosto, nem voz. Mas é um anjo.
Durante muito, muito tempo viveu entre nós um anjo. Seu nome; não me lebro. Só sei que o vi como nunca desejei. Momento inesquecível, triste... Senti vontade de chorar! Doeu perto e longe de mim. Quando, por descuido,o anjo caiu entre nós, suas asas foram cortadas, seus longos cabelos negros arrancados com facas e entre suas unhas, enfiaram farpas de madeira até vê-las saltarem no ar. Seu corpo fora pisoteado. Não vi uma gota de sangue nele. Tive certeza: era um anjo. Humilhado, agredido, negado; este não disse nada. Apenas olhava. Olhava atentamente o que tiravam dele, e como o faziam. Não pude fazer nada. Tive medo. Em silêncio e imóvel, quase sem querer, contribuí com aquela maldade. Enquanto era agredido no chão, o anjo olhou tristemente para seu algoz. Olhou no fundo dos seus olhos, o que aumentou ainda mais a ira do agressor. Nesta hora ele chorou. Suas mãos estendidas pediam compaixão, clemência... De um único golpe, o terrível homem cortou-lhe as mãos, arrancando-lhe um soluço engasdgado de dor. Rastejando e seguido por risos e pontapés o anjo tentou fugir. Estava sem forças e sem esperanças... (DEPOIS EU CONTINUO)
Durante muito, muito tempo viveu entre nós um anjo. Seu nome; não me lebro. Só sei que o vi como nunca desejei. Momento inesquecível, triste... Senti vontade de chorar! Doeu perto e longe de mim. Quando, por descuido,o anjo caiu entre nós, suas asas foram cortadas, seus longos cabelos negros arrancados com facas e entre suas unhas, enfiaram farpas de madeira até vê-las saltarem no ar. Seu corpo fora pisoteado. Não vi uma gota de sangue nele. Tive certeza: era um anjo. Humilhado, agredido, negado; este não disse nada. Apenas olhava. Olhava atentamente o que tiravam dele, e como o faziam. Não pude fazer nada. Tive medo. Em silêncio e imóvel, quase sem querer, contribuí com aquela maldade. Enquanto era agredido no chão, o anjo olhou tristemente para seu algoz. Olhou no fundo dos seus olhos, o que aumentou ainda mais a ira do agressor. Nesta hora ele chorou. Suas mãos estendidas pediam compaixão, clemência... De um único golpe, o terrível homem cortou-lhe as mãos, arrancando-lhe um soluço engasdgado de dor. Rastejando e seguido por risos e pontapés o anjo tentou fugir. Estava sem forças e sem esperanças... (DEPOIS EU CONTINUO)
domingo, 12 de julho de 2009
O negócio do ócio
Não enxergo palavra
E nem os vejo trabalhando
São todos perigosos tupiniquins preguiçosos
que criticam, criticam, criticam
e falam um português mal conservado.
São homens cobertos com roupas e papeis
mas desavergonhadamente despidos de PALAVRA
para estes, tudo é negócio
até o viés cultural do ócio.
Agora ouço gritos
e reativamente vejo o colorido dos tons
o ócio que não é negócio,
indelevelmente existe e resiste
no comportamento verdadeiro e digno da banda de lá,
no belo pavão de penacho
e no índio macho;
nesse caso é só cultura,
cultura de pele vermelha e muito nobre.
Agora vejo o que desejo:
o pulsar da natureza,
cultura de canto bonito que respeita o idoso, a mulher e o jovem
que fala a verdade, cuida, protege
e que nunca,nunca se nega.
Marcus Leone
E nem os vejo trabalhando
São todos perigosos tupiniquins preguiçosos
que criticam, criticam, criticam
e falam um português mal conservado.
São homens cobertos com roupas e papeis
mas desavergonhadamente despidos de PALAVRA
para estes, tudo é negócio
até o viés cultural do ócio.
Agora ouço gritos
e reativamente vejo o colorido dos tons
o ócio que não é negócio,
indelevelmente existe e resiste
no comportamento verdadeiro e digno da banda de lá,
no belo pavão de penacho
e no índio macho;
nesse caso é só cultura,
cultura de pele vermelha e muito nobre.
Agora vejo o que desejo:
o pulsar da natureza,
cultura de canto bonito que respeita o idoso, a mulher e o jovem
que fala a verdade, cuida, protege
e que nunca,nunca se nega.
Marcus Leone
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Eurídice
linda e morta
doce ilusão
fogo em neve ardente
num só coração
mulher de deuses
navalha da noite
finda a vida a serpente
loucura, amores e dores
Marcus Leone
doce ilusão
fogo em neve ardente
num só coração
mulher de deuses
navalha da noite
finda a vida a serpente
loucura, amores e dores
Marcus Leone
Orfeu
um canto para a vida
meu amor está ausente
doce e linda melodia
se propaga de repente
muitas feras meu canto atrai
meu amor é o que mais me importa
Deus piedoso me diz: "vai"
mas minha amada da paixão não volta
o silêncio é meu próprio mundo
fio de navalha que desata a dor vivente
meu amor me fez moribundo
morte e vida à paixão demente
Marcus Leone
meu amor está ausente
doce e linda melodia
se propaga de repente
muitas feras meu canto atrai
meu amor é o que mais me importa
Deus piedoso me diz: "vai"
mas minha amada da paixão não volta
o silêncio é meu próprio mundo
fio de navalha que desata a dor vivente
meu amor me fez moribundo
morte e vida à paixão demente
Marcus Leone
sábado, 4 de julho de 2009
Entre outras coisas
Conheça muitos mundos,
estude muitas culturas e civilizações;
mas nuca esqueça quem és, de onde vens
e jamais negue suas emoções.
(Marcus Leone)
Força e sensibilidade sempre!!!
estude muitas culturas e civilizações;
mas nuca esqueça quem és, de onde vens
e jamais negue suas emoções.
(Marcus Leone)
Força e sensibilidade sempre!!!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Poesia omnibus
segunda-feira, 22 de junho de 2009
ANJO DOCENTE
UMA CARTA PARA MARYLOU
num domingo à noite
uma carta quer ser escrita
não há endereço, nem direção
os pensamentos são fantasmas
o carteiro está sem emprego
o papel é o silêncio do mundo
e a caneta uma vaga inspiração
Marylou é só um nome
poderia ser José, Ana ou Francisca
não tem importância
o importante é o que vai dentro do envelope
é só um bocadinho de mundo inteiro.
Marcus Leone
uma carta quer ser escrita
não há endereço, nem direção
os pensamentos são fantasmas
o carteiro está sem emprego
o papel é o silêncio do mundo
e a caneta uma vaga inspiração
Marylou é só um nome
poderia ser José, Ana ou Francisca
não tem importância
o importante é o que vai dentro do envelope
é só um bocadinho de mundo inteiro.
Marcus Leone
CARTÃO POSTAL
Vejo pela janela o silêncio noturno na rua
As casas nuas, despidas pela chuva, mostram-se para mim
Um homem acende um cigarro
Um buraco na escuridão
Retorna o silêncio
Só cães e gatos...
Ninguém sabe
A chuva lava o sangue
Só os cães e os gatos se arriscam na favela
Marcus Leone
As casas nuas, despidas pela chuva, mostram-se para mim
Um homem acende um cigarro
Um buraco na escuridão
Retorna o silêncio
Só cães e gatos...
Ninguém sabe
A chuva lava o sangue
Só os cães e os gatos se arriscam na favela
Marcus Leone
terça-feira, 16 de junho de 2009
SÁBADO AMARELO
O despertador não tocou e a cama está parcialmente vazia. A rua é bonita de se ver daqui da janela do quarto...
São 7:30 da manhã de um sábado amarelo. Daqui ouve-se o canto dos pássaros, homeopatia para a solidão. Um casal de idosos caminha no asfalto prolongando a vida; seguem sem pressa e sem assunto. Seguem em quatro, em dois, em um único ponto e sorvem na rua.
A janela está parcialmente suja. Que bom! Dessa forma vejo minha face neutra no meio da rua, no meio do quarto, no meio de mim.
Do outro lado da rua, as casas nuas fixamente olham para mim. Querem falar da vida, e do leiteiro que nunca passou. Elas me olham em contra-plongeé, mas agora não me sinto tão poderoso. Nascemos tarde demais...Ah! Como eu queria desnascer para voltar à luz em preto e branco como nos filmes de Chaplin. Eu queria mesmo era estar na década de 20, ser um gangster só para andar naqueles carros com capota de lona e rodas com colarinho branco. A vida assim seria mais elegante, mais poética, mais viva; bem melhor que o gosto amarelo deste sábado ordinário.
Corta para a sala de estar...
Marcus Leone
quarta-feira, 3 de junho de 2009
OMNIBUS, UM UNIVERSO EM MOVIMENTO
Todo e qualquer ônibus é um universo em movimento.
É interessante perceber a efetiva relação entre o etmo da palavra ônibus (“omnibus” – de todos/para todos) e o que acontece em seu interior, numa perspectiva de relações intra e interpessoais. Uma viagem nesse transporte, independente do destino que se faça, revela muitas viagens outras, tanto pessoais quanto coletivas. Numa ação dinâmica e criativa, pode-se, entre os passageiros do ônibus, registrar os caminhos, encontros, desencontros, discórdias, celebrações, amores, desilusões, solidariedade, necessidade, malícia, inventividade, amizade, solidão... Este universo ambulante tem muito a dizer. É preciso embarcar nessa viagem e ver os mundos que daí são projetados. Nesta viagem, o mais importante não é chegar, o que importa é seguir, ouvir, observar e sentir.
Então,
Boa viagem!
Marcus Leone
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Argumento que escrevi para o DOCUMENÁRIO OMNIBUS
domingo, 31 de maio de 2009
O NOVO DO MESMO
É o sinal de um novo dia
o sol está nascendo,
vejo as flores no jardim,
meu amor
Nenhum gosto está aceito
posto torto o que é direito
minha vida é mesmo assim
Eu não quero ser normal,
viver sempre o bem do mal...
prefiro ser sincero
e as vezes falar de amor.
o sol está nascendo,
vejo as flores no jardim,
meu amor
Nenhum gosto está aceito
posto torto o que é direito
minha vida é mesmo assim
Eu não quero ser normal,
viver sempre o bem do mal...
prefiro ser sincero
e as vezes falar de amor.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Olhe!
Para começo de conversa...
pílulas,
pílulas poéticas.
(aprecie sem moderação)
ONTEM
ontem nunca será amanhã
ontem é apenas menos infinito...
(Marcus Leone)
ETERNIDADE
tudo se acaba em segundos
menos os segundos em que se acaba tudo
(Marcus Leone)
FUGA
todos os dias penso em fugir daqui
e todos os dias foge-me a encarcerada idéia
(Marcus Leone)
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