domingo, 12 de julho de 2009

O negócio do ócio

Não enxergo palavra
E nem os vejo trabalhando
São todos perigosos tupiniquins preguiçosos
que criticam, criticam, criticam
e falam um português mal conservado.
São homens cobertos com roupas e papeis
mas desavergonhadamente despidos de PALAVRA
para estes, tudo é negócio
até o viés cultural do ócio.

Agora ouço gritos
e reativamente vejo o colorido dos tons
o ócio que não é negócio,
indelevelmente existe e resiste
no comportamento verdadeiro e digno da banda de lá,
no belo pavão de penacho
e no índio macho;
nesse caso é só cultura,
cultura de pele vermelha e muito nobre.

Agora vejo o que desejo:
o pulsar da natureza,
cultura de canto bonito que respeita o idoso, a mulher e o jovem
que fala a verdade, cuida, protege
e que nunca,nunca se nega.
Marcus Leone

Um comentário:

  1. É isso aí, companheiro!

    É bom ter por perto alguém que,
    por certo,
    tb me defenderá,
    se (ou quando) um dia
    se levantarem contra mim.

    Saiba que, disponibilizo-me, tb,
    a defender homens de palavra
    assim que nem vc...

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