terça-feira, 4 de agosto de 2009

SONETO DO INSTINTO VENCIDO

Tão formosa tu és tanto e tanto
Que de frêmito e sobejo tenho teus gemidos
Rosto belo d'um ar gélido delinquido
Ouço sempre um belo pranto derramado

És o som das marés revoltas
Que sob o sol ludicamente ecoa
E segues riscando o mar
e tudo que habita em meu pequeno mundo

Num espaço infinito de segundos escondidos
Penso num rejeito estreito d'um instinto
E não destrono o inconsciente consciente de mim

Mas da Terra e de tua ida me desfaço agora,
Pois meu pranto, meu mar e poesia
Já repousam no peito de minha amada verossímil.

Marcus Leone

Um comentário:

  1. passei por aqui e estou deixando a minha marca. Amei o blog! Vc escreve mto bem! Esses talentos escondidos lá na sala...
    Mto sucesso Marcus!
    B-jaum!!!
    Priscila de Athaides

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