domingo, 2 de agosto de 2009

SEMPRE CHEGAMOS ÀS DUAS

São duas e quarenta e cinco da tarde
o agora é inevitável.
Sempre chegamos às duas.
Agora tenho que trabalhar...

O relógio foi quebrado
mas o tempo ainda vive.

O tempo é o homem,
se arrasta e corre em si mesmo.

Sempre as seis sinto dor,
uma dor camaleoa.

Sinto a dor de um sorriso
sempre às seis da manhã de domingo.

Mas choro dolorido
sempre às seis horas de um dia triste.

Agora vem a CHUVA...
Lava tudo
Menos o TEMPO imundo
que se arrasta e resiste concomitantemente


Marcus Leone

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