São duas e quarenta e cinco da tarde
o agora é inevitável.
Sempre chegamos às duas.
Agora tenho que trabalhar...
O relógio foi quebrado
mas o tempo ainda vive.
O tempo é o homem,
se arrasta e corre em si mesmo.
Sempre as seis sinto dor,
uma dor camaleoa.
Sinto a dor de um sorriso
sempre às seis da manhã de domingo.
Mas choro dolorido
sempre às seis horas de um dia triste.
Agora vem a CHUVA...
Lava tudo
Menos o TEMPO imundo
que se arrasta e resiste concomitantemente
Marcus Leone
Nenhum comentário:
Postar um comentário