linda, lindíssima fotografia.
chega doer nos olhos.
é colírio para as minhas retinas tão fatigadas...
o mundo precisa disso, precisa de você.
é amarela, é sol,
é demais, é de montão!
é beleza, é sensibilidade
é o que não pode ser dito
em personificação.
Marcus Leone
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
DO ESPÍRITO
Longe, muito longe daqui vive um anjo. Não tem nome, nem rosto, nem voz. Mas é um anjo.
Durante muito, muito tempo viveu entre nós um anjo. Seu nome; não me lebro. Só sei que o vi como nunca desejei. Momento inesquecível, triste... Senti vontade de chorar! Doeu perto e longe de mim. Quando, por descuido,o anjo caiu entre nós, suas asas foram cortadas, seus longos cabelos negros arrancados com facas e entre suas unhas, enfiaram farpas de madeira até vê-las saltarem no ar. Seu corpo fora pisoteado. Não vi uma gota de sangue nele. Tive certeza: era um anjo. Humilhado, agredido, negado; este não disse nada. Apenas olhava. Olhava atentamente o que tiravam dele, e como o faziam. Não pude fazer nada. Tive medo. Em silêncio e imóvel, quase sem querer, contribuí com aquela maldade. Enquanto era agredido no chão, o anjo olhou tristemente para seu algoz. Olhou no fundo dos seus olhos, o que aumentou ainda mais a ira do agressor. Nesta hora ele chorou. Suas mãos estendidas pediam compaixão, clemência... De um único golpe, o terrível homem cortou-lhe as mãos, arrancando-lhe um soluço engasdgado de dor. Rastejando e seguido por risos e pontapés o anjo tentou fugir. Estava sem forças e sem esperanças... (DEPOIS EU CONTINUO)
Durante muito, muito tempo viveu entre nós um anjo. Seu nome; não me lebro. Só sei que o vi como nunca desejei. Momento inesquecível, triste... Senti vontade de chorar! Doeu perto e longe de mim. Quando, por descuido,o anjo caiu entre nós, suas asas foram cortadas, seus longos cabelos negros arrancados com facas e entre suas unhas, enfiaram farpas de madeira até vê-las saltarem no ar. Seu corpo fora pisoteado. Não vi uma gota de sangue nele. Tive certeza: era um anjo. Humilhado, agredido, negado; este não disse nada. Apenas olhava. Olhava atentamente o que tiravam dele, e como o faziam. Não pude fazer nada. Tive medo. Em silêncio e imóvel, quase sem querer, contribuí com aquela maldade. Enquanto era agredido no chão, o anjo olhou tristemente para seu algoz. Olhou no fundo dos seus olhos, o que aumentou ainda mais a ira do agressor. Nesta hora ele chorou. Suas mãos estendidas pediam compaixão, clemência... De um único golpe, o terrível homem cortou-lhe as mãos, arrancando-lhe um soluço engasdgado de dor. Rastejando e seguido por risos e pontapés o anjo tentou fugir. Estava sem forças e sem esperanças... (DEPOIS EU CONTINUO)
domingo, 12 de julho de 2009
O negócio do ócio
Não enxergo palavra
E nem os vejo trabalhando
São todos perigosos tupiniquins preguiçosos
que criticam, criticam, criticam
e falam um português mal conservado.
São homens cobertos com roupas e papeis
mas desavergonhadamente despidos de PALAVRA
para estes, tudo é negócio
até o viés cultural do ócio.
Agora ouço gritos
e reativamente vejo o colorido dos tons
o ócio que não é negócio,
indelevelmente existe e resiste
no comportamento verdadeiro e digno da banda de lá,
no belo pavão de penacho
e no índio macho;
nesse caso é só cultura,
cultura de pele vermelha e muito nobre.
Agora vejo o que desejo:
o pulsar da natureza,
cultura de canto bonito que respeita o idoso, a mulher e o jovem
que fala a verdade, cuida, protege
e que nunca,nunca se nega.
Marcus Leone
E nem os vejo trabalhando
São todos perigosos tupiniquins preguiçosos
que criticam, criticam, criticam
e falam um português mal conservado.
São homens cobertos com roupas e papeis
mas desavergonhadamente despidos de PALAVRA
para estes, tudo é negócio
até o viés cultural do ócio.
Agora ouço gritos
e reativamente vejo o colorido dos tons
o ócio que não é negócio,
indelevelmente existe e resiste
no comportamento verdadeiro e digno da banda de lá,
no belo pavão de penacho
e no índio macho;
nesse caso é só cultura,
cultura de pele vermelha e muito nobre.
Agora vejo o que desejo:
o pulsar da natureza,
cultura de canto bonito que respeita o idoso, a mulher e o jovem
que fala a verdade, cuida, protege
e que nunca,nunca se nega.
Marcus Leone
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Eurídice
linda e morta
doce ilusão
fogo em neve ardente
num só coração
mulher de deuses
navalha da noite
finda a vida a serpente
loucura, amores e dores
Marcus Leone
doce ilusão
fogo em neve ardente
num só coração
mulher de deuses
navalha da noite
finda a vida a serpente
loucura, amores e dores
Marcus Leone
Orfeu
um canto para a vida
meu amor está ausente
doce e linda melodia
se propaga de repente
muitas feras meu canto atrai
meu amor é o que mais me importa
Deus piedoso me diz: "vai"
mas minha amada da paixão não volta
o silêncio é meu próprio mundo
fio de navalha que desata a dor vivente
meu amor me fez moribundo
morte e vida à paixão demente
Marcus Leone
meu amor está ausente
doce e linda melodia
se propaga de repente
muitas feras meu canto atrai
meu amor é o que mais me importa
Deus piedoso me diz: "vai"
mas minha amada da paixão não volta
o silêncio é meu próprio mundo
fio de navalha que desata a dor vivente
meu amor me fez moribundo
morte e vida à paixão demente
Marcus Leone
sábado, 4 de julho de 2009
Entre outras coisas
Conheça muitos mundos,
estude muitas culturas e civilizações;
mas nuca esqueça quem és, de onde vens
e jamais negue suas emoções.
(Marcus Leone)
Força e sensibilidade sempre!!!
estude muitas culturas e civilizações;
mas nuca esqueça quem és, de onde vens
e jamais negue suas emoções.
(Marcus Leone)
Força e sensibilidade sempre!!!
Assinar:
Postagens (Atom)